Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria da

Cultura

Início do conteúdo

Educativo

ORIENTAÇÕES NORMATIVAS PARA VISITAÇÃO AO MUSEU


O Museu Julio de Castilhos funciona em dois prédios históricos, sendo um deles tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional – IPHAN. O acervo exposto é constituído igualmente de material histórico, com peças únicas e raras. Em razão dessas características, pedimos que as orientações a seguir sejam rigorosamente observadas:

  1. O Museu está aberto ao público, de terças a sábados, das 10 às 17 horas;
  2. A visitação com acompanhamento de mediadores deve ser feita através de agendamento (fone/email 3212.9035 - museujuliodecastilhos@gmail.com), com uma turma às 10 horas e outra às 15 horas.
  3. Os horários de mediação estando lotados ou não havendo necessidade de mediação, a visitação espontânea segue os horários do museu, de terças a sábados das 10 às 17 horas. Pedimos a colaboração para que usem preferencialmente os horários alternados do mediados - entre 11h e 15h, após 16h às 17, pois será dado preferência à escola/turma agendada em visitação, e a escola/grupo para visita espontânea deverá ser direcionada pela equipe técnica ao pátio, iniciando a visita pelos canhões históricos, podendo seguir o curso das salas expositivas quando estas forem liberadas pela visita pré-agendada;
  4. Para um serviço de visitação adequada, salvaguardando o acervo e a segurança dos visitantes, o número máximo por grupo é de 35 pessoas, entre alunos/turistas e acompanhantes;
  5. Para segurança de todos, solicitamos que, além do professor responsável, para cada grupo de 10 alunos, a escola encaminhe um monitor acompanhante;
  6. ATENÇÃO: Em caso de dano ao patrimônio (prédio ou objetos), o visitante causador do dano e a instituição à qual está vinculado (escola, agência de turismo etc.) responderão legalmente pelo fato, com possível reparação;
  7. Para que nenhum dano ocorra, fica expressamente proibido:
    § consumo de alimentos e bebidas no museu;
    § correr, empurrar, portar mochilas/pastas/bolsas volumosas, dependurar-se em corrimões ou anteparos existentes no museu;
    § fumar ou conduzir acesos cigarros e assemelhados;
    § tocar nos objetos em exposição;
    § fotografar com flash;
  8. O museu não dispõe de equipe para acompanhamento de aluno/pessoa com deficiência (definição dada pelo Art. 2º da Lei Federal 13.146, de 06/07/2015, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência), devendo a escola, neste caso, dispor de um professor ou familiar do aluno para acompanhá-lo individualmente. Solicitamos informar quando tiver aluno com deficiência na turma visitante.

Visita Educativa

# O quê você tem a ver com este museu?
A visita educativa é uma atividade a qual deve ser dada relevância e importância sim. Exatamente por ser muitas vezes o primeiro contato das pessoas com o Museu. Assim, investir em falas e reflexões que despertem no visitante (geral ou estudante) a sua relação com a história e o museu, é algo que nos desbloqueia para sentir novas percepções sobre o que há de história ao nosso redor (nos prédios, objetos etc.) e a relação de conexão que o museu nos permite ter com o tempo.

Assim esta ação parte desta questão chave para demonstrar o quanto fazemos parte da construção sócio histórica e, por consequência, a relação do museu neste processo entre nós e o tempo.

Favor imprimir, preencher e encaminhar este formulário abaixo por e-mail.


Nome da escola e município:

Nome do responsável pelo grupo:

Assinatura ciente das normas:

DATA E HORÁRIO PREVISTO DA VISITA:


Agradecemos pela colaboração!

Considerações sobre um Programa Educativo no Museu Julio de Castilhos

Ao se falar sobre educação em museus quase sempre utilizamos termos tais como “visitação guiada” ou “mediação”, ambas são atividades museológicas e importantes sim, mas que podem proporcionar um primeiro contato tanto quanto tímido e/ou contido com o museu e seu acervo, pois as mesmas costumam ser excessivamente focadas apenas no museu, suas exposições e seus acervos. No caso dos museus históricos, estes são muito procurados como aporte para as aulas de história, algo como uma mera materialização do que é visto de forma abstrata na sala de aula. Ao se expor essa crítica, não se pretende aqui diminuir a boa intenção destas práticas, apenas propor uma mudança de foco, investindo em ações e falas que demonstrem a relação que, mesmo sem perceber, temos com os museus. Assim, propondo outro ponto de abordagem, se renova a experiência do contato com o museu, pois este é um espaço que precisa fomentar uma frequência, visto que sem pessoas não há vida no museu. E esta vida é a reflexão e a expressão que o museu provoca.

A partir disto, sempre se busca criar outras interfaces entre o museu (seu espaço e seu acervo) e os educandos. Pois, no trabalho educativo do museu é importante considerar o protagonismo do educando visitante, não somente com relação ao processo histórico que vive, mas também enquanto ser social e reflexivo daquilo que observa e vivência

A questão algumas vezes é: como o objeto e o espaço do museu podem ser explorados e apropriados, para que se entenda esta ação humana, e, por consequência, as dinâmicas da sociedade no espaço-tempo.

O objetivo do Programa Educativo do Museu Julio de Castilhos é trabalhar na busca da construção de um sentido com o público e, assim, demonstrar o que o museu tem a ver com a sociedade. O museu é uma prática social, então a ação educativa é focada nas pessoas e na ação humana através dos tempos resultando na ampliação dos sentidos para a percepção da produção material que se desenvolve a partir destas dinâmicas.

Objetivamos fomentar uma relação mais construtiva, leve e autônoma entre museu, escola e estudantes, pois se a relação educando-museu for somente para complementar a atividade escolar, a sua experiência ficará encabrestada pelo formalismo e corre o risco do educando não perceber a potencialidade de lazer cultural que o museu pode ter na sua vida de forma constante. Assim, proporcionar uma experiência cultural diferente, torna-se chave para a captura positiva do ser humano, desenvolvendo com ele uma relação pessoal com uma perspectiva mais frequente e duradoura.

Gabriel Castello Costa (Graduado Lic. História UFRGS)
Técnico em Assuntos Culturais

SEDAC