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Casa M segue com programação

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Mostras permanentes e programação especial seguem na Casa M

Programação da semana 05 a 10 de dezembro

Oficinas de poesia, música e teatro e improvisação musical, conversa sobre cultura indígena, Combo sobre centro histórico de Porto Alegre e seleção de vídeos Desvenda são os destaques da semana.

 

Programação cultural segue na casa da Fernando Machado

 

  

A Casa M da 8ª Bienal do Mercosul permanece aberta até o dia 17 de dezembro, com uma intensa programação de oficinas, mostras de vídeos, exposições na Vitrine e outras atividades culturais e educativas, destinadas gratuitamente a diversos públicos. Na programação da semana de 05 a 10 de dezembro, destaque para as oficinas sobre poesia, música e teatro e improvisação musical, conversa sobre cultura indígena, Combo sobre o centro histórico de Porto Alegre e seleção de vídeos do projeto Desvenda.

Iniciando a programação semanal, Angélica Freitas ministra Oficina de Poesia, na segunda-feira, dia 05, às 14h. Na ocasião, serão lidos e discutidos poemas de autores contemporâneos e, a partir deles, compõem-se novos poemas. Os participantes interferem na seleção de poemas para discussão, podendo trazer sua própria seleção. As inscrições são gratuitas através do email oficinascasam@bienalmercosul.art.br.

No dia 06 de dezembro, terça-feira, Marcelo Armani, músico improvisador, compositor e artista sonoro, ministra a Oficina de Improvisação Dirigida, às 19h. O objetivo do workshop é incentivar novas formas de execução instrumental. A atividade tem um segundo encontro na quinta-feira, dia 08. No dia 14, às 19h, os integrantes e oficineiro farão uma apresentação com os resultados dos encontros. A oficina é destinada a músicos e interessados e as inscrições são gratuitas através do email oficinascasam@bienalmercosul.art.br.

Quarta-feira é dia de Combos na Casa M, projeto em que convidados de diferentes áreas compartilham com o público projetos em desenvolvimento e trocam ideias sobre suas práticas. Nesta edição – que é a última do projeto - o tema é “A pé pelo Centro”. O encontro começa às 19h30, com uma caminhada pelo Centro de Porto Alegre. O passeio inspira uma conversa sobre três projetos que se dedicam a explorar a pé essa região da cidade: Viva o Centro, Cidade das Crianças e Perambulações/Cidade Não Vista.

Na quinta-feira, dia 08, estreia nova mostra de vídeos no porão da casa, promovido pela Desvenda, feira de Arte Contemporânea. A seleção de vídeos é resultado de uma convocatória feita pelos organizadores da Desvenda, que mobilizou artistas e grupos de todo o país que quisessem apresentar seus trabalhos audiovisuais. A curadoria ficou a cargo de Rodrigo Lourenço (Desvenda) e Bruna Pedrosa (Museu Murillo La Greca). A Feira surgiu para que os artistas pudessem divulgar e comercializar o resultado de suas pesquisas em arte, junto a um público heterogêneo, de forma desburocratizada e sem intermediários. A Desvenda acontece todo primeiro domingo de cada mês, ininterruptamente, desde dezembro de 2008. Hoje a Desvenda abriga artistas de outras regiões, que também levaram a feira para suas cidades, criando assim uma inédita rede autônoma de artistas/produtores. Após o período de exibição na Casa M, a mostra da Desvenda segue para Recife, onde fica em cartaz no Museu Murillo La Greca, em fevereiro de 2012.

Na sexta-feira, dia 09 de dezembro, às 19h30, o escritor e educador Jorge Bucksdricker lança o livro Pinus (ellitottii). O título é uma referência ao litoral norte do Rio Grande do Sul, uma região culturalmente esquecida no Estado, e a uma alusão a um elemento estranho àquela paisagem, o Pinus – uma árvore exótica na flora do local. Ainda que não possua uma narrativa propriamente dita, ao longo do livro é recorrente uma sensação de “despertencimento”, cujo símbolo é o próprio pinus. O não pertencimento se traduz em questionamentos a respeito da natureza de determinadas convenções e em reflexões sobre a prática artística. No evento de lançamento, artistas convidados realizarão intervenções a partir de passagens do livro.

No sábado, dia 10 de dezembro, às 09h, Marcos Chaves ministra a oficina Música e Teatro Unidos no Canto em Grupo, em que utiliza musicalização, princípios teatrais e jogos dramáticos em um formato que vai além do encontro da atividade, para que o participante possa ampliar o estudo em suas atividades cotidianas e/ou específicas. As inscrições são gratuitas através do email: oficinascasam@bienalmercosul.art.br

No mesmo dia, às 16h, o historiador e professor da UFRGS, José Otávio Catafesto e o cacique José Cirilo, chefe da nação M’Byá Guarani, participam de uma conversa intitulada Além Fronteiras – Cultura Indígena.

João Genaro é o artista que encerra as exposições na Vitrine – um espaço experimental que abriga, a cada mês, uma pequena exposição de um jovem artista, com uma obra criada especialmente para o contexto da casa. Uma banheira cheia de mel, protegida por um biombo de cera de abelha, é a obra de Genaro, intitulada "O mel é mais doce que o sangue", que inspira histórias e encerra o ciclo de exposições neste espaço.

Também vale a pena conferir as três obras especiais que estão permanentemente em exposição: na Sala de Leitura encontra-se uma peça de mobiliário multiuso criada por Daniel Acosta, uma instalação de Fernando Limberger está exposta no pátio e a campainha da porta de entrada é obra de Vitor Cesar.

A Casa M

A Casa M, um dos projetos-chave da 8ª Bienal do Mercosul, é um espaço cultural dedicado à promoção, ao desenvolvimento e ao intercâmbio artístico a nível regional, nacional e internacional, com ênfase no estímulo à cena artística local. Pensada para expandir a Bienal no tempo, a Casa M vai permanecer aberta até 17 de dezembro e oferece atividades de diferentes linguagens, mesclando artes visuais, literatura, cinema, música, dança e teatro, entre outras expressões e áreas do conhecimento.

O nome Casa M (de Mercosul) pretende dar ênfase ao seu caráter de “casa”, de local de integração e recepção, de situação doméstica, aberta e informal. Na programação estão atividades voltadas ao público em geral e do meio artístico, como conversas, debates e workshops, entrevistas com artistas da 8ª Bienal do Mercosul, pocket-shows e mostras audiovisuais, além de ações especiais oferecidas à vizinhança. A Casa M tem uma sala de leitura, um espaço experimental de exposição (Vitrine), ateliê, área de convivência e ambientes para projeção de vídeos e debates. O Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul promove, na Casa M, cursos de formação para professores e oficinas voltadas à arte-educação.

A Casa M também abriga projetos permanentes como a Vitrine - onde a cada mês um jovem artista gaúcho apresenta uma exposição de pequeno porte, instalações de três artistas – Daniel Acosta, Fernando Limberger e Vitor César, o programa Duetos - que reúne 12 artistas de diferentes áreas para utilizar a Casa M como local de trabalho e investigação, oferecendo oficinas e desenvolvendo propostas em colaboração, e o programa Combos - em que três convidados de diferentes linguagens artísticas e campos do conhecimento compartilham com o público projetos em desenvolvimento e trocam ideias sobre suas práticas. Nos programas especiais para os moradores da Rua Fernando Machado, vizinhos da Casa M, a artista plástica e professora Cláudia Sperb, vai oferecer a Oficina dos Vizinhos, onde a cada encontro são discutidas ações e realizações em conjunto, utilizando-se os espaços, conteúdos e materiais da 8ª Bienal do Mercosul. Além dessas atividades, a Casa M é o local de realização de um Programa de Residências para curadores de instituições culturais nacionais e internacionais, que são convidados a propor conversas com o público, desenvolver oficinas e visitar ateliês de artistas locais. O programa, com duração de sete dias para cada curador, acontece nos meses de julho, agosto, outubro e novembro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Obras permanentes na Casa M:

  • · Vitor Cesar – Campainha, 2011 - Os projetos de Vitor Cesar confundem-se com elementos da vida comum, envolvem uma estratégia de comunicação com o outro e questionam o contexto onde estão inseridos. Para a Casa M, o artista desenvolveu uma campainha que, quando acionada, dispara diferentes toques ao longo dos ambientes da casa, dando as boas vindas a quem chega.
  • · Fernando Limberger – Vermelho-Pungente (Para Dona Cristina), 2011 - Os trabalhos de Limberger articulam vegetação, formas geométricas e planos de cor em jardins que combinam exuberância e simplicidade, natureza e artifício. Aspectos similares estão no trabalho desenvolvido para o pátio da Casa M. Em meio a uma vibrante e colorida topografia, dois elementos pontuam a paisagem: um abacateiro de copa farta e iluminada e um cubo de madeira queimada. Vida e morte, luz e sombra, natureza e racionalidade são alguns dos binômios evocados pela obra.
  • · Daniel Acosta - REPLIK:modularshelvesystem, 2011 - Os espaços criados por Daniel Acosta oferecem o que o artista chama de disponibilidade multifuncional. A característica também está presente na peça desenvolvida para abrigar a coleção de livros e revistas de arte. De desenho geométrico e estrutura modular, o trabalho marca a entrada da sala de leitura e organiza o ambiente.

 

Texto: Assessoria de Imprensa Bienal

Edição: Asscom Sedac

SEDAC